sábado, 31 de maio de 2008

Resumo & Comentários do Livro Riqueza Revolucionária Capítulo 04

Livro: Riqueza Revolucionária: O Significado da Riqueza no Futuro
Autores: Alvin e Heidi Toffler
Editora: Futura
Editado em 2007
Resumos e Comentários Feitos Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira

Parte 2 – Fundamentos Profundos

Capítulo Quatro: Fundamentos Profundos:

Coletâneas:
=> Os Inerrantistas
=> Os teólogos cristãos usam o termo “inerrantistas” para se referir àqueles que insistem – mesmo após 2 mil anos de interpretações problemáticas e traduções tendenciosas – que a Bíblia é uma obra livre de erros e que todas as palavras ali contidas devem ser entendidas em seu sentido mais literal. A economia possui os seus próprios “inerrantistas”, os quais, a despeito de toda a sorte de evidências anômalas, intrigantes e contraditórias, sustentam que nada realmente mudou. Fundamentalmente, eles alegam que a economia foi minimamente afetada pelas conquistas da era digital e pela transição para uma economia baseada em conhecimento.
=> Fundamentos Obsoletos
=> Hoje, em todo o planeta, existem três sistemas de geração de riquezas completamente distintos um do outro, que, grosso modo, poderiam ser simbolizados pelo arado, pela linha de montagem e pelo computador. A primeira coisa que precisamos saber é que a maior parte do que hoje consideramos como “fundamento” não está presente em todos os sistemas.
=> Entre os chamados fundamentos existem alguns que são relevantes para a sociedade apenas em determinado estágio de desenvolvimento, não em outro. Em contrapartida, outros fundamentos são tão vitais para a criação de riquezas que são essenciais em todas as economias, em todos os estágios de desenvolvimento, em todas as culturas e civilizações e em todas as épocas, isto é, passado, presente ou futuro.... esses são chamados de “fundamentos profundos”.
=> O Futuro do Emprego
=> É preciso considerar que o emprego é apenas uma das formas de viabilizar e definir o trabalho. E à medida que o novo sistema de riqueza baseado no conhecimento se estabelece entre nós, movemo-nos em direção a um futuro no qual um número cada vez maior de pessoas “trabalham”, porém poucas mantém “empregos”. Isso alterará de forma drástica as relações de trabalho, os departamentos de recursos humanos, a legislação trabalhista vigente e o mercado de trabalho em geral. (O que é uma péssima notícia para os sindicatos e associações trabalhistas que conhecemos hoje) O fato é que os fundamentos profundos do trabalho estão mudando rápida e intensamente, a uma velocidade jamais vista desde a Revolução Industrial.
=> Em 1.776, Adam Smith chamou a divisão de trabalho de “a fonte que possibilita grande melhoria na capacidade produtiva”. Porém, é preciso considerar que quanto mais refinada e especializada se torna uma tarefa, mais difícil e caro fica para integrá-la à cadeia produtiva, especialmente em uma economia competitiva que valoriza a inovação.
=> Chega um ponto em que os custos de integração podem exceder o valor e a importância dessa superespecialização. Além disso, profissionais altamente especializados podem ajudar a produzir inovações e mudanças incrementais, mas a inovação que rompe totalmente com o passado e com o que existia antes dela, em geral, é produto de grupos transdisciplinares de trabalho.
=> Sendo assim, o novo sistema de riqueza exige uma completa reorganização do conjunto de habilidades necessárias para se alcançar os avanços econômicos almejados. Atualmente, não apenas o trabalho e a divisão do trabalho estão mudando, mas a própria distribuição de renda, o que pode estar nos conduzindo a verdadeira mudança revolucionária.
=> Interatividade

Comentários do Mauro
=> O modelo clássico de Capital, Trabalho e Terra há um bom tempo vem se alterando e o que considerávamos como verdade há 20 anos atrás já não nos serve..... por que as faculdades e a maioria dos centros de ensino em geral ainda não conseguiram adequar os seus escopos de ensino a realidade de agora? E muito menos ainda, conseguiram prever as adequações necessárias na formação das competências dos profissionais do segmento de negócio quando o tema se refere à economia? Temos um grande vazio nesse sentido a ser trabalhado!!!
=> As considerações direcionadas a realidade de cada sociedade e microsociedade é muito bem conduzida nesse capítulo, e ainda consegue enfatizar o momento histórico que estão passando... acredito que se conseguirmos visualizar todas as variáveis dos cenários econômicos teremos um grande ganho competitivo para as empresas.... qual seria o melhor processo para fazer mos isso? Se trabalharmos em grandes empresas teremos recursos para desenvolver esses serviços, mas os pequenos empresários, empreendedores e gestores com poucos recursos poderiam fazer isso?
=> Será que existem ferramentas de fácil aplicação que possam nos ajudar a desenvolver facilmente cenários econômicos de alta complexidade? Se não, como seria uma ferramenta como essa? Quais seriam os níveis de serviço aceitáveis para ela?

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

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