sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

USP lança portal com acesso grátis a conteúdo acadêmico

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008, 19h44 - TI Inside

A Universidade de São Paulo (USP) lançou novo portal de revistas com acesso gratuito a todas as publicações acadêmicas. O site é considerado uma biblioteca virtual e permite a consulta livre aos conteúdos em qualquer área do conhecimento. Nele, o usuário tem acesso aos periódicos por meio de lista alfabética dos títulos ou por índices de autor, assuntos e resumos. Os nomes das instituições e local de publicação também são chaves de acesso. Segundo a universidade, a inovação beneficiará alunos, professores e pesquisadores, bem como toda comunidade externa que procura por artigos e informações acadêmicas.

A iniciativa tem o objetivo de ampliar o ingresso dos usuários ao conteúdo, além de obter indicadores da produção científica e aumentar a visibilidade dos trabalhos em âmbito nacional e internacional. O portal ainda oferece barra de ferramenta de serviços que permite ao internauta aproveitar melhor o site. Entre as opções estão baixar o arquivo no formato PDF, saber as referências do artigo, formatos bibliográficos, tradução automática de texto e opções de enviar artigo por e-mail.

O portal tem certificação do sistema SciELO (Scientific Electronic Library On-line, ou biblioteca científica eletrônica on-line). Ele é considerado modelo para a publicação eletrônica cooperativa de periódicos científicos na internet. A criação do portal foi feita em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, que cedeu o modelo SciELO de publicações de revistas eletrônicas. Atualmente, 30 títulos estão no modo on-line. A meta é oferecer todo o conteúdo e publicações na versão web, permanecendo com o conteúdo impresso ativo. Os demais títulos irão se somar à medida que atenderem aos critérios de avaliação da USP.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pesquisador defende software livre como 'ferramenta' para educação

quinta-feira, 30 de outubro de 2008, 20h21 - TI Inside

O pesquisador paraguaio Jose Alberto Villalba González defendeu nesta quinta-feira, em palestra na Latinoware 2008, o software livre como ferramenta para os países em desenvolvimento garantirem "autonomia e liberdade para qualificarem a questão da educação e do acesso à informação, de acordo com suas necessidades e praticamente sem custos".

Na palestra, sob o tema "Software livre no Paraguai", Gonzáles estabeleceu quatro aspectos centrais para a consolidação de modelos de software livre naquele e em outros países. O primeiro ponto sugerido é o estabelecimento de uma política institucional baseada em tecnologias abertas e livres. Esse modelo, segundo o especialista, deve ser implantado pelo poder público dentro da própria esfera governamental.

O quesito seguinte refere-se à socialização de redes de tecnologias digitais com código-fonte aberto. Ou seja, facilitar o acesso às ferramentas para o uso dessas tecnologias e mesmo a linguagem aplicada pelos desenvolvedores de programas e sistemas livres, para toda a sociedade. Neste aspecto, as universidades podem agir como mediadoras do processo. "Vejo nas universidades e faculdades um papel fundamental para democratizar esse saber e o acesso a esses instrumentos tecnológicos à comunidade acadêmica e a toda a sociedade", disse González.

Para atingir as metas, o pesquisador paraguaio destacou ainda a necessidade de o Paraguai implementar um plano de ação piloto na área de software livre e de sistemas de conteúdo programático e digital. Segundo ele, no momento o país desenvolve o projeto Arandu PY, considerado o programa central para a difusão da ideologia e das tecnologias ligadas aos modelos de informática de código aberto.

O programa funciona sustentado em uma grande rede digital espalhada pelas universidades do Paraguai, que desenvolvem em conjunto diversos projetos relacionados ao software livre. "Os países em desenvolvimento, como o Paraguai, precisam aprender a trabalhar com esses softwares, que darão autonomia e liberdade para qualificarem a questão da educação e do acesso à informação, de acordo com suas necessidades, praticamente sem custos", ressaltou González.

Na opinião do pesquisador, o quarto item para implantação de um amplo modelo de programas de software livre deve amparar-se no planejamento estratégico de tecnologias na área. Para isso, avaliou, um dos pilares para o funcionamento é o estabelecimento da infra-estrutura tecnológica no país. Isso pode ser obtido, segundo ele, através de parceria com outras nações que desenvolvem projetos nesse segmento, incentivando a criação de redes internacionais de sistemas de código-fonte aberto. "Essa, talvez, seja a melhor forma para mantermos uma rede avançada de compartilhamento de informações acadêmicas, científicas e de cunho investigativo", finalizou González
.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Os 5 Maiores Erros do Treinamento

Muitas vezes, o fracasso não é culpa do usuário. Especialistas recomendam que áreas de TI levem em conta seus próprios erros.

Por Redação do COMPUTERWORLD
22 de julho de 2008 - 09h00

Você implementou o Microsoft Windows Vista em toda a empresa e o help desk foi inundado com chamados. Soa familiar? O problema pode estar no treinamento. É natural TI jogar a culpa em usuários finais quando sistemas novos ou atualizados causam problemas, mas, em vez de acusar alguém, TI deveria levar em conta seus próprios erros de treinamento, aconselham os especialistas.

Um bom programa de treinamento pode ser uma vantagem competitiva, mas a gerência nem sempre está convencida dos benefícios que o treinamento tecnológico eficaz pode trazer para o negócio. “As empresas ainda não valorizam plenamente o treinamento”, lamenta David S. Murphy, fundador e diretor do quadro de associados da International Association of Information Technology Trainers (ITrain).

Conversamos com gerentes de TI, instrutores internos e terceirizados, defensores do setor e acadêmicos para descobrir os cinco principais erros que os profissionais de tecnologia cometem quando treinam usuários finais.

1 - Você não planejou o treinamento previamente

Os budgets de TI são examinados atentamente há anos e a verba destinada a treinamento tem sido uma das mais afetadas. Como resultado, muitas empresas não computam o treinamento do usuário final no custo total das implementações de sistemas e ficam lutando por financiamentos e recursos na extremidade final da implementação.

É consenso na indústria que um bom programa de treinamento deve tomar de 10% a 13% do gasto total, mas a maioria das empresas subestima o custo e os recursos, segundo Pat Begley, vice-presidente de soluções de aprendizagem da RDW Technologies, empresa de serviços profissionais que executa treinamento de usuários finais.

2 - Você não está sintonizado com seu público-alvo

Para que qualquer tipo de treinamento seja eficaz, não basta o instrutor ter domínio do material. Ele também precisa estar apto a se conectar com seu público e apresentar informações de maneira interativa e envolvente. O problema é que os profissionais de TI não são conhecidos por apresentar uma capacidade de comunicação fantástica e habilidades de gerenciamento “soft”.

Instrutores com fortes habilidades de comunicação e interpessoais são mais capazes de perceber seu público e talhar o treinamento para ele. Os profissionais de TI, por outro lado, podem estar tão à vontade com o assunto que correm o risco de apresentar o material de uma maneira excessivamente detalhada e técnica ou ao contrário, simplificá-lo demais.

3 - Você não seguiu modelos de treinamento padrões

Treinar uma comunidade de usuários vai muito além de mostrar a eles como utilizar uma nova área de trabalho ou realizar um relatório específico. Upgrades de sistemas importantes significam uma grande reviravolta no modo como os usuários trabalham e o treinamento de tecnologia deve ajudá-los a abraçar estas mudanças.

“Os usuários precisam se sentir à vontade com a mudança – eles precisam saber o que está acontecendo e de que maneira isso afeta seu papel”, um conceito ao qual a comunidade de treinamento se refere como “prontidão organizacional”, diz Begley. “TI, normalmente, não considera a prontidão organizacional como parte do treinamento. O que eles visam é criar competência.”

4 - Você está treinando fora do contexto do negócio

A área de TI está bastante à vontade com a tecnologia, mas o treinamento, muitas vezes, pára aí. Falta ensinar aos usuários como empregá-la para ampliar os modelos de trabalho tradicionais. Para fazer isso, os instrutores de TI precisam entender a operação de uma função de negócio específica, como marketing ou procurement, conhecimento que nem sempre eles possuem.

Menno Aartsen, ex-executivo de tecnologia, aprendeu a importância do contexto do negócio há alguns anos, quando treinou uma primeira geração de usuários de laptops nas três divisões da Verizon. A o invés de simplesmente ensinar aos usuários o que fazer com docking stations ou com dispositivos de memória USB, a equipe de treinamento demonstrou como a mobilidade proporcionada pelos novos laptops poderia ajudar os funcionários a se conectar remotamente à noite para continuar um trabalho ou pôr a papelada em dia durante o tempo de deslocamento, novas práticas na ocasião.

5 - Você se esqueceu de fazer parcerias com o negócio

Tendo em vista que grande parte do que constitui um bom treinamento ultrapassa o domínio de TI, é vital que o departamento de TI estenda a mão. Os departamentos de recursos humanos e os grupos de treinamento internos dedicados como a Unisys University são candidatos óbvios a parcerias que podem ajudar TI a colocar em seu currículo as metodologias de ensino formais e o contexto de negócio indispensável. Interagir com a comunidade de usuários é outra boa opção.

TI pode fazer uma implementação em fases para “super usuários” e, depois, capitalizar o feedback e o expertise destes para talhar o treinamento para os demais usuários. Este super grupo é a mesma comunidade que tende a se apoiar pesadamente em tecnologias web 2.0 como blogs e wikis, que podem desempenhar um papel importante no treinamento de tecnologia, dizem os especialistas. (tradução do Computerworld/EUA).

Postado Por Mauro Cesar (mauro.oliveira@vilelaleite.com.br)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Pergunta do Dia

Como você descobre o que precisa aprender para atingir um objetivo?

Perguntas

Bom dia amigos do Espaço!
Andei sumido, e estava com saudade de participar!! Algumas questões pessoais me obrigaram a dar um pequeno desvio na rota, mas agora ta tudo certo!
Há alguns anos eu aprendi que as perguntas podem ser poderosas. Vivemos nos fazendo perguntas! Já notou isso? Mesmo que inconscientemente, pensamos a partir de perguntas que nos fazemos! O tempo todo.
Aprendi que ser você não achou ainda uma solução, o segredo é a pergunta que está se fazendo! Algumas perguntas são melhores ou mais eficientes que outras. Pergunta poderosa: resposta poderosa e fortalecedora. Pergunta fraca: resposta fraca e enfraquecedora.Elas, as perguntas, podem nos colocar em estados de recursos, ou em estados de ausência deles.
E por acreditar e usar isso, vou começar a diariamente postar aqui na lista e no blog Aprendizagem, uma pergunta diária sobre APRENDIZAGEM e DESENVOLVIMENTO.
Quero contar com todos para acharmos boas respostas!!
Podem responder aqui pela lista mesmo, e eu transcrevo no blog as respostas, assim podemos montar um bom repertório colaborativo.
Abraços!
André Mattos

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Conflito legal atrapalha ensino a distância, alertam especialistas

http://www.tiinside.com.br/
Quarta-feira, 18 de Junho de 2008, 19h17

A educação a distância tem cumprido um papel democratizador no ensino brasileiro, pelo fato de ampliar o acesso ao conhecimento de pessoas com menos recursos financeiros e que moram em regiões distantes dos centros urbanos. Essa foi a principal conclusão de deputados e outros participantes do Seminário Internacional sobre Educação a Distância, realizado na segunda-feira (16/6) pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

Contudo, segundo os debatedores, o conflito de jurisdição entre a União, os estados e os municípios na regulação do setor ainda precisa ser revolvido. Para o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Fredric Michael Litto, "o papel do Legislativo é colocar a casa da educação em ordem, solucionando as controvérsias na autorização e certificação dos cursos”.

O presidente da Abed concordou com a opinião da gerente do Centro Nacional de Educação a Distância do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Anna Beatriz Waehneldt, de que os cursos flexíveis, ou híbridos, são a tendência para o futuro. Nesse tipo de curso, o aluno poderá acompanhar as aulas pessoalmente ou receber as informações por meio de instrumentos de multimídia e de outras ferramentas tecnológicas.

O deputado Carlos Abicalil (PT-MT) disse que a legislação brasileira é uma das mais avançadas sobre educação. Ele concordou com os palestrantes, entretanto, sobre a necessidade de aperfeiçoamento das regras do setor pela Câmara, por conta da complexidade do tema. "A maior dificuldade é enfrentar as vicissitudes do nosso sistema federativo. Temos regras concorrentes entre estados, municípios e União", resumiu Abicalil.

Segundo ele, o ensino a distância é um dos grandes temas que devem ser discutidos pela comissão. "As dimensões territoriais do Brasil, a necessidade de facilitar o acesso ao ensino superior e o aproveitamento da experiência das instituições devem ser levados em conta para aperfeiçoar as leis e formular políticas públicas consistentes", afirmou Abicalil.

O deputado disse acreditar que o ensino a distância é uma alternativa de educação por toda a vida, ainda que não se possa deixar de levar em conta que a academia é um lugar de convivência.

Mudança Cultural

O diretor da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) Virtual, João Vianney, ressaltou que, além dos conflitos legais, o controle da qualidade, a definição conceitual e trabalhista da atividade de tutoria e o reconhecimento dos diplomas são questões que ainda precisam ser resolvidas para melhorar os cursos.

A deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO) também afirmou que a alteração legislativa é necessária, além de uma mudança cultural para evitar o excesso de burocracia nos processos educacionais. Ela considera necessário enfrentar os preconceitos contra a educação a distância, que surgiram na época dos cursos por correspondência.

Segundo ressaltou a deputada, não é possível regulamentar da mesma forma o ensino em regiões que são muito diferentes.

Com informações da Agência Câmara. Da Redação

terça-feira, 3 de junho de 2008

Leitura na Tela, tantas vantagens!



O volume de informação disponível em meios digitais atingiu proporções difíceis de contabilizar. São: e-books, sites com artigos, notícias, etc. Estamos em um ponto onde a maior parte das pessoas tem mais coisas para ler em meio digital do que em papel.
Mas qual a melhor maneira de lidar com isso? Imprimir tudo para ler? Ler na tela?
É comum as pessoas se queixarem de dificuldade de ler na tela. Muitos afirmam que não conseguem. No entanto, na nossa realidade fica quase que impossível “fugir” de ler diariamente em monitores.
A internet se tornou a maior fonte de conhecimento democrático do mundo. Encontramos virtualmente de tudo na WEB. E até os mais críticos não escapam de ler muito sentado à frente do computador.
Eu sou um defensor da prática de leitura na tela, para mim, há mais vantagens do que desvantagens: é ecológico, é mais barato, é mais rápido, é mais prático para fazer anotações além do que é uma tendência irreversível.
Lendo aqui, estudando acolá, e aplicando no meu dia-a-dia, desde princípios ergométricos a fundamentos de aprendizagem, desenvolvi um breve roteiro com algumas dicas sobre o assunto. Vale ressaltar que não sou especialista em ergonomia, então, na dúvida, consulte um especialista. A vantagem é que já testei tudo, e aplico todos dias! Então vamos às dicas:

Ambiente
A cadeira deve ser bem confortável, com uma posição que permita os dois pé com as plantas no chão, a coluna lombar bem encaixada no encosto, e permita os cotovelos ficarem próximos à altura que o teclado ficar. Se apoiados em braços da cadeira ainda melhor.
Cuidado com cadeiras com rodinhas e reclináveis! Alguns modelos acabam forçando a coluna.
A iluminação é importante também, além dos ajustes do monitor a seguir, a luz ambiente é muito importante. Como o monitor emite luz, um ambiente em penumbra é mais adequado para ler na tela. Para auxiliar com consultas simultâneas a materiais impressos, e também fazer anotações a mão livre, o ideal é ter junto à estação de trabalho uma luminária de mesa que direcione a luz para onde precisamos dela.

Monitor
Os monitores emitem luz, em faixas visíveis e invisíveis. Sejam eles os antigos, porém ainda em alto uso CRT, ou os mais modernos LCD ou de plasma. Sem entrar no mérito de qual é melhor, ou quais os riscos de passar longas horas diante de um monitor, eles tem em comum o fato de emitir luz em maior ou menor grau. Então se você deixar com muito brilho, logo seus olhos se cansarão com o esforço. Procure deixar os ajustes de brilho e contraste com intensidades bem menores do que usa normalmente. Para ler texto corrido é perfeito! Experimente, pode causar algum estranhamento inicialmente, mas o benefício compensa.
Outro cuidado com o monitor é sua altura, o ideal é que a linha horizontal do meio da tela esteja levemente abaixo de sua linha do horizonte, quando sentado confortavelmente em sua cadeira. Esta linha muito abaixo, ou pior acima, causa um desconforto no pescoço, que em algumas dezenas de páginas pode até ocasionar dores.
A distância da tela em relação aos olhos é muito importante também, para os monitores de 15 polegadas uma distância inferior a 60cm e superior a 40 cm é o ideal.

Ajuste de Zoom
Eu já tentei de tudo, mas o que tem um efeito mais confortável, é deixar o tamanho da fonte na tela aproximadamente do mesmo tamanho que você costuma ler em livros. Pode ser um pouco maior, mas se for muito maior do que isso, o deslocamento vertical de seus olhos será muito grande, o que vai fazer você se “perder” na linha e cansar os olhos rapidamente.
Eu costumo ler com o zoom em aproximadamente 80%, isso no meu monitor, com as configurações que uso, deixa o tamanho do papel A4 na tela com cerca de 18cm de largura.

Dicas adicionais
Ler na tela para mim se tornou mais rápido do que ler em papel. A maioria das pessoas que conheço que tem este hábito afirmam a mesma coisa.
Se você se habituar a usar as teclas “Page down” e “Page up”, vai tornar a leitura muito mais ágil. No Adobe PDF inclusive, pode-se usar o “enter” para rolar a tela para baixo.
Se você se habitua a ler na tela, pode manter um caderno a mão, para anotações rápidas, ou utilizar o próprio software para fazer anotações “linkadas” ao ponto que está lendo (isso substitui de forma muito prática as anotações feitas direto texto no papel, para quem tem este hábito).
Além disto, a maioria dos programas que usamos para ler na tela, permitem grifar trechos do texto.
Além de ter a vantagem de termos o “copy” e “paste” nos computadores. Isso é muito criticado por que existe muito plágio, e muitos espertinhos que apenas “colam” as coisas para fazer trabalhos de escola e etc, porém é um excelente recurso para estudo, inclusive para citar trechos de obras em seus próprios textos.
Ler na tela é mais do que uma tendência, é uma realidade contemporânea. Em nosso dia-a-dia, com volume de informação que precisamos processar, é inevitável. E sempre teremos o papel para momentos de lazer, sentado sob a gostosa sombra de uma árvore com um bom romance, ou para uma preguiçosa tarde de domingo, e para aqueles importantes livros que usamos em nosso aprendizado.

domingo, 1 de junho de 2008

Resumo & Comentários do Livro Riqueza Revolucionária Capítulo 05

Livro: Riqueza Revolucionária: O Significado da Riqueza no Futuro
Autores: Alvin e Heidi Toffler
Editora: Futura
Editado em 2007
Resumos e Comentários Feitos Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira

Parte 3 – Reorganizando O Tempo

Capítulo Três: O Choque de Velocidades:

Coletâneas:
=> Nações do mundo todo se esforçam – em ritmo e velocidades diferentes – para construir economias avançadas e prósperas. No entanto, o que a maior parte dos homens de negócio, políticos e líderes civis ainda não entendeu claramente é um fato muito simples: uma economia avançada precisa de uma sociedade também avançada para sustentá-la, pois toda economia é produto da sociedade na qual está inserida e depende de suas instituições-chave.
=> Em todo o planeta, por exemplo, as instituições feudais impediram o progresso da era industrial. Da mesma forma, hoje as burocracias da era industrial estão emperrando o progresso do sistema de riqueza baseado em conhecimento.
=> Trens do Tempo
=> Devemos considerar que os seres humanos e a sociedade são, na verdade, sistemas abertos e imperfeitos. Em nossa vida e em nossas sociedades, regiões de caos e de ordem se alternam – e nós precisamos de ambas -, criando regiões de estabilidade temporária.
=> Preparando Para Usar o Radar
=> Podemos focar a velocidade e rapidez da mudança. Devemos iniciar criando a imagem mental de uma auto-estrada. No acostamento está um policial sentado em sua motocicleta, apontando um radar para a pista e monitorando tudo o que acontece. Nove carros circulam na estrada, cada um representando uma grande instituição americana. Cada carro viaja a uma velocidade que simula a verdadeira velocidade de mudança assumida pela instituição. Comecemos pelo que trafega na maior velocidade. Então, preparados para usar o radar?
# 100 Km/h:
Correndo a100 km/h em nossa auto-estrada figurativa está um carro representando a instituição que muda mais rapidamente nos Estados Unidos hoje em dia – a do mundo dos negócios e grandes corporações. Essa instituição, na verdade, é o principal driver de várias transformações que ocorrem em toda a sociedade. As corporações não apenas estão se movendo com maior agilidade e rapidez, mas também obrigam seus fornecedores e distribuidores a fazerem o mesmo, impulsionados pela competição acirrada do ambiente que vivem.
Como resultado, encontramos corporações apressando-se para alterar sua missão, seu funcionamento, seus ativos, produtos, tamanho, tecnologia, a natureza da força de trabalho, seu relacionamento com os clientes, sua cultura interna e praticamente tudo o mais que lhe diga respeito. Cada uma dessas esferas, porém, muda em ritmo diferente.
No mundo dos negócios, a tecnologia sai à frente – em um passo muitas vezes mais rápido do que administradores e funcionários podem acompanhar. As finanças também estão se reinventando com uma rapidez espantosa, em resposta não apenas à nova tecnologia mais aos esc6andalos, às novas leis, diversificação de mercados e maior volatilidade financeira. Nesse ínterim, a contabilidade e outros sistemas de auditoria “correm” para se manter atualizados.
# 90 Km/h:
Existe um carro vindo logo atrás do carro dos negócios e corporações e seus ocupantes podem surpreender a todos. A instituição número dois, conforme concluímos, é a própria sociedade civil contemplada no âmbito de sua coletividade.
A sociedade civil é um setor que está florescendo cada dia mais, composto de milhares de organizações não-governamentais (ONGs), coalizões pró-negócios e antinegócios, grupos profissionais, federações esportivas, ordens católicas e mosteiros budistas, associações de fabricantes de plásticos, ativistas políticos, cultos, ambientalistas e defensores da natureza, entre outros.
A maior parte desses grupos concentra-se em exigir mudanças – no ambiente, nas leis governamentais, nos gastos públicos, na lei de zoneamento local, nos fundos de pesquisas para doenças, nos padrões de alimentação, direitos humanos e milhares de outras causas. Porém, é preciso considerar que existem outros que são literalmente contra certas mudanças e farão tudo o que puderem para evitá-las ou, pelo menos, desacelerá-las.
Utilizando processos legais, como passeatas, piquetes e outros meios, os ambientalistas, por exemplo, conseguiram retardar a construção de usinas atômicas nos EUA, adiando a conclusão dessas obras e fazendo os custos legais subirem a ponto de se tornarem potencialmente inviáveis. Quer concordemos ou não com o movimento antinuclear, ele ilustra bem como a utilização do tempo e do movimento adequado pode se transformar em uma poderosa arma econômica.
Como as ONGs tendem a ser compostas de unidades pequenas, rápidas e flexíveis, organizadas em redes, elas podem se posicionar em círculo ao redor das grandes corporações e instituições governamentais. Além do mais, de forma geral, um ponto importante a salientar é que nenhuma outra instituição-chave da sociedade americana se aproxima da velocidade de mudança que encontramos nesses dois setores: corporações e sociedade civil.
# 60 km/h:
O terceiro carro também tem ocupantes surpreendentes. Nele encontramos a família americana.
Por milhares de anos, o ambiente familiar típico em quase todas as partes do mundo abrigava inúmeras gerações da mesma família. Mudanças significativas só começaram a ocorrer quando os países de industrializaram, o que implicou o surgimento de famílias menos numerosas. O modelo nuclear de família, mais aplicável às condições industriais e urbanas, tornou-se dominante.
Ao final dos anos 60, os peritos insistiram que a família nuclear – oficialmente definida como aquela composta por um pai trabalhador, mãe dona-de-casa e dois filhos menores de 18 anos – jamais perderia seu domínio. Hoje, porém, menos de 25% das famílias americanas se encaixam nessa definição.
Pais solteiros, casais cuja união não é oficial, pessoas casadas pela segunda, terceira, quarta vez (ou até mais), com filhos de outros relacionamentos, casamentos entre idosos e, mais recentemente, uniões civis legalizadas entre pessoas do mesmo sexo surgiram e se tornaram comuns na sociedade. Em algumas décadas, portanto, o sistema familiar – que até então era o que mudava mais lentamente na sociedade – terá se transformado radicalmente. E outra mudança ainda mais rápida está a caminho.
Hoje em dia, enquanto corporações estão terceirizando quase todas as funções, as famílias esforçam-se para incorporar parte dessas funções em seu dia-a-dia. Para milhares de famílias americanas, por exemplo, o trabalho já voltou a ser realizado no ambiente doméstico, seja em meio período, seja em tempo integral. A mesma revolução que permitiu que as pessoas voltassem a trabalhar em casa também possibilitou que elas fizessem suas compras, acompanhassem seus investimentos e os movimentos de alta e baixa dos mercados de ações e muitas outras coisas, sem precisar sair do reduto doméstico.
A educação se mantém “trancada” na escola e em outras instituições de ensino, mas provavelmente acabará por migrar, ainda que de forma parcial, de volta ao lar, beneficiada pelo rápido acesso à internet, pelas comunicações propiciadas pelas redes sem fio e outras tecnologias que se disseminaram pela sociedade. O cuidado com os idosos é algo que também deve retornar às mãos da família, patrocinado pelo governo e pelos seguros-saúde particulares, que procuram reduzir os altos custos das clínicas de repouso e das hospitalizações.
O fato é que o modelo de família, a frequ6encia de divórcios, a atividade sexual, relacionamentos entre as gerações, formas de relacionamentos, educação dos filhos e outras dimensões da vida familiar estão mudando em ritmo acelerado.
# 30 Km/h:
Se as corporações, as ONGs e a organização familiar estão mudando com tanta rapidez, como reagem os sindicatos de trabalho e as associações de classe?
Há meio século, os EUA estão fazendo a transição da era do trabalho mecânico e braçal para a era do trabalho mental, das habilidades intercambiáveis para não-intercambiáveis e de tarefas que exigem repetição cega e mecânica para tarefas mais inovadoras e criativas. O trabalho é algo cada vez mais flexível, podendo ser realizado em aviões, carros, hotéis e restaurantes. Em vez de ficarem em uma única organização com os mesmos colegas de trabalho por anos a fio, os indivíduos estão trocando as equipes de projetos fixas por forças-tarefa e grupos de trabalho, nos quais existe o rodízio contínuo de profissionais. Muitos são autônomos ou agentes independentes – diferentemente dos funcionários legalmente contratados de autrora. As corporações estão mudando a 100 km/h. Ainda assim, os sindicatos americanos permanecem imobilizados, sobrecarregados com o legado das organizações formais e atravancados por métodos e modelos que remontam aos anos 30 e à era da produção em massa.
Em 1955, os sindicatos de trabalho nos EUA representavam 33% da força de trabalho. Hoje esse número é de apenas 12,5%.
# 25 Km.h:
Arrastando-se pela pista da direita estão às burocracias e as agências reguladoras do governo, os grandes elefantes brancos.
Com muita prática em rechaçar críticas e adiar mudanças, as burocracias piramidais administram os interesses governamentais em todos os lugares do mundo. Os políticos sabem que é mais fácil iniciar uma nova burocracia do que encerrar a antiga, não importa quão obsoleta ou descabida ela seja. O problema é que elas não apenas mudam lentamente, mas também emperram o passo das demais instituições, impedindo-as de responder às condições de mudança rápida vivenciada pelo mercado.
# 10 Km/h:
Mas até mesmo os lentos burocratas, quando olham pelo espelho retrovisor, são capazes de divisar outro carro logo atrás deles. Esse retardatário se arrasta pela estrada com um pneu furado e muita fumaça saindo do radiador, complicando todo o tráfego ao seu redor. Será possível que manter esse velho calhambeque custem mesmo 400 bilhões de dólares aos cofres públicos?!
A resposta é sim. Esse é o custo anual do sistema educacional americano!
Projetadas para a produção em massa, com um sistema operacional similar ao das fábricas da era industrial, administradas burocraticamente e protegidas por interesses de poderosos sindicatos e políticos que dependem dos votos de professores, as instituições educacionais americanas são o reflexo perfeito da economia do início do século passado. O melhor que pode se dito a seu respeito é que elas não são piores do que as escolas que existem em outros lugares do mundo.
Enquanto os negócios corporativos são administrados e diretamente modelados pela competição acirrada e pelas mudanças constantes do ambiente em que são inseridos, os sistemas de ensino público são monopólios ferozmente protegidos por interesses de vários grupos. Exatamente por isso, muitos pais, professores inovadores e a mídia clamam por mudanças. Ainda assim, a despeito de um número crescente de novas experiências educacionais, o modelo padrão da educação pública americana continua a ser o da escola estilo fábrica, projetada para atender aos interesses e necessidades da era industrial.
A questão é: como um sistema educacional que se move a 10 km/h pode preparar alunos para empregos em corporações que trafegam e mudam a 100 km/h?
# 5 Km/h:
Nem todas as instituições com problemas e descompassos são nacionais. Devemos ter em mente que a economia mundial é muito influenciada, direta ou indiretamente, pela governabilidade e regras de relacionamentos globais – inúmeras organizações intergovernamentais, como as Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional, a OMC e outras entidades menos visíveis estabelecem regras para atividades e relacionamentos internacionais.
Algumas existem há mais de um século. Outras surgiram há aproximadamente 75 anos, na época da Liga das Nações. A maior parte – a OMC e a Organização Mundial da propriedade Intelectual são exceções -, porém, foi criada depois da Segunda Guerra Mundial, meio século atrás.
A soberania nacional, atualmente, é desafiada por novas forças. Novos players e novos problemas estão chegando ao cenário internacional. No entanto, as estruturas burocráticas das organizações intergovernamentais continuam as mesmas de quando foram criadas.
# 3 Km/h:
Movendo-se ainda mais lentamente estão as estruturas políticas dos países ricos. As instituições políticas americanas – desde o Congresso e a Casa Branca até os próprios partidos políticos – estão sendo bombardeados por exigências de um número cada vez maior de diferentes grupos, todos esperando reação mais rápida eficiente dos sistemas originalmente habituados ao debate e discussão sem pressa e à indolência burocrática.
O sistema político atual não foi projetado para lidar com a alta complexidade e com o ritmo frenético de uma economia baseada em conhecimento. Partidos e eleições podem ir e vir. Novos métodos para arrecadar fundos e fazer campanha estão surgindo, mas mesmo nos EUA, onde a economia do conhecimento é mais avançada e a internet permite que novos distritos eleitorais se formem quase instantaneamente, mudanças significativas na estrutura política acontecem com uma lentidão tamanha que são quase incompatíveis.
# 1 Km/h:
O que nos leva, finalmente, a mais lenta de todas as instituições: as leis. As leis constituem-se de duas partes: a organizacional – cortes, associações de tribunais, escolas de direito e firmas de advocacia; e o corpo verdadeiro dessas leis, que são interpretadas e defendidas pelas organizações que citamos.
Enquanto os grandes escritórios de advocacia e consultorias jurídicas americanos estão mudando rapidamente – promovendo fusões e associações, investindo em publicidade, desenvolvendo novas especialidades, tais como leis da propriedade intelectual, realizando teleconfer6encias, globalizando e lutando para adaptar-se a novas realidades competitivas -, os tribunais americanos e as faculdades de direito permanecem basicamente inalterados. E o ritmo no qual o sistema opera permanece na idade da pedra, com casos importantes arrastando-se pelas cortes por anos a fio.
Sem sombra de dúvida, a lei é algo que deve mudar lentamente. Afinal, ela fornece o grau necessário de previsibilidade para a sociedade e para que a economia funcione, acionando certos feios em tempos de crescimento e controlando mudanças sociais excessivamente rápidas. Mas como, de fato, esse “lentamente” se traduz?
Leis críticas que afetam diretamente a economia em campos como direito autorais, patentes e privacidade continuam desatualizadas. A economia do conhecimento emergiu não por causa dessas leis, mas apesar delas. Isso não é estabilidade ou imobilidade. É rigor mortis legal.
Os advogados podem até estar mudando a forma de trabalhar, mas as leis, per se, continuam inertes.
=> Inércia x Hipervelocidade
=> Será que a economia “infobiológica” do século 21 continuará avançando a essa hipervelocidade ou as instituições sociais lentas, burocráticas e obsoletas conseguirão atravancar o progresso?
Poucos problemas serão mais desafiadores do que o disfuncionalidade do crescimento sistêmico de tantas instituições interdependentes – mas totalmente dessincronizadas entre si.
=> Em todos os lugares do planeta, em todos os níveis e situações sociais e econômicas – isto é, famílias, empresas, indústrias, economias nacionais e o próprio sistema global -, vivenciamos a maior transformação já ocorrida na relação entre a criação de riqueza e os fundamentos profundos do tempo.


Comentários do Mauro
=>

Abraços

Mauro Cesar
Mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

sábado, 31 de maio de 2008

Resumo & Comentários do Livro Riqueza Revolucionária Capítulo 04

Livro: Riqueza Revolucionária: O Significado da Riqueza no Futuro
Autores: Alvin e Heidi Toffler
Editora: Futura
Editado em 2007
Resumos e Comentários Feitos Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira

Parte 2 – Fundamentos Profundos

Capítulo Quatro: Fundamentos Profundos:

Coletâneas:
=> Os Inerrantistas
=> Os teólogos cristãos usam o termo “inerrantistas” para se referir àqueles que insistem – mesmo após 2 mil anos de interpretações problemáticas e traduções tendenciosas – que a Bíblia é uma obra livre de erros e que todas as palavras ali contidas devem ser entendidas em seu sentido mais literal. A economia possui os seus próprios “inerrantistas”, os quais, a despeito de toda a sorte de evidências anômalas, intrigantes e contraditórias, sustentam que nada realmente mudou. Fundamentalmente, eles alegam que a economia foi minimamente afetada pelas conquistas da era digital e pela transição para uma economia baseada em conhecimento.
=> Fundamentos Obsoletos
=> Hoje, em todo o planeta, existem três sistemas de geração de riquezas completamente distintos um do outro, que, grosso modo, poderiam ser simbolizados pelo arado, pela linha de montagem e pelo computador. A primeira coisa que precisamos saber é que a maior parte do que hoje consideramos como “fundamento” não está presente em todos os sistemas.
=> Entre os chamados fundamentos existem alguns que são relevantes para a sociedade apenas em determinado estágio de desenvolvimento, não em outro. Em contrapartida, outros fundamentos são tão vitais para a criação de riquezas que são essenciais em todas as economias, em todos os estágios de desenvolvimento, em todas as culturas e civilizações e em todas as épocas, isto é, passado, presente ou futuro.... esses são chamados de “fundamentos profundos”.
=> O Futuro do Emprego
=> É preciso considerar que o emprego é apenas uma das formas de viabilizar e definir o trabalho. E à medida que o novo sistema de riqueza baseado no conhecimento se estabelece entre nós, movemo-nos em direção a um futuro no qual um número cada vez maior de pessoas “trabalham”, porém poucas mantém “empregos”. Isso alterará de forma drástica as relações de trabalho, os departamentos de recursos humanos, a legislação trabalhista vigente e o mercado de trabalho em geral. (O que é uma péssima notícia para os sindicatos e associações trabalhistas que conhecemos hoje) O fato é que os fundamentos profundos do trabalho estão mudando rápida e intensamente, a uma velocidade jamais vista desde a Revolução Industrial.
=> Em 1.776, Adam Smith chamou a divisão de trabalho de “a fonte que possibilita grande melhoria na capacidade produtiva”. Porém, é preciso considerar que quanto mais refinada e especializada se torna uma tarefa, mais difícil e caro fica para integrá-la à cadeia produtiva, especialmente em uma economia competitiva que valoriza a inovação.
=> Chega um ponto em que os custos de integração podem exceder o valor e a importância dessa superespecialização. Além disso, profissionais altamente especializados podem ajudar a produzir inovações e mudanças incrementais, mas a inovação que rompe totalmente com o passado e com o que existia antes dela, em geral, é produto de grupos transdisciplinares de trabalho.
=> Sendo assim, o novo sistema de riqueza exige uma completa reorganização do conjunto de habilidades necessárias para se alcançar os avanços econômicos almejados. Atualmente, não apenas o trabalho e a divisão do trabalho estão mudando, mas a própria distribuição de renda, o que pode estar nos conduzindo a verdadeira mudança revolucionária.
=> Interatividade

Comentários do Mauro
=> O modelo clássico de Capital, Trabalho e Terra há um bom tempo vem se alterando e o que considerávamos como verdade há 20 anos atrás já não nos serve..... por que as faculdades e a maioria dos centros de ensino em geral ainda não conseguiram adequar os seus escopos de ensino a realidade de agora? E muito menos ainda, conseguiram prever as adequações necessárias na formação das competências dos profissionais do segmento de negócio quando o tema se refere à economia? Temos um grande vazio nesse sentido a ser trabalhado!!!
=> As considerações direcionadas a realidade de cada sociedade e microsociedade é muito bem conduzida nesse capítulo, e ainda consegue enfatizar o momento histórico que estão passando... acredito que se conseguirmos visualizar todas as variáveis dos cenários econômicos teremos um grande ganho competitivo para as empresas.... qual seria o melhor processo para fazer mos isso? Se trabalharmos em grandes empresas teremos recursos para desenvolver esses serviços, mas os pequenos empresários, empreendedores e gestores com poucos recursos poderiam fazer isso?
=> Será que existem ferramentas de fácil aplicação que possam nos ajudar a desenvolver facilmente cenários econômicos de alta complexidade? Se não, como seria uma ferramenta como essa? Quais seriam os níveis de serviço aceitáveis para ela?

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Resumo & Comentários do Livro Riqueza Revolucionária Capítulo 03

Livro: Riqueza Revolucionária: O Significado da Riqueza no Futuro Autores: Alvin e Heidi Toffler Editora: Futura Editado em 2007 Resumos e Comentários Feitos Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira

Parte 1 - A Revolução

Capítulo Três: Ondas da Riqueza:

Coletâneas:
=> O Einstein Pré-Histórico
=> A riqueza, em seu sentido mais abrangente, é qualquer coisa que preencha as necessidades ou desejos. Dessa forma, um sistema de riqueza é a maneira como a riqueza é criada e ordenada, quer seja sob a forma de dinheiro, quer não.
=> O Homem Que Comeu A Si Mesmo
=> Durante séculos, a agricultura foi a forma mais avançada de produção de alimentos, provando ser muito mais produtiva do que a caça e a coleta de alimentos fornecidos pela natureza. Segundo nos conta o historiador Lynn White, “por volta de 1.100 d.c., o arado pesado, os campos abertos, a nova integração de atividades de agricultura e pastoreio, a adoção do sistema rotativo de áreas de plantio, o surgimento dos modernos arreios de cavalo, ferraduras e balancins, combinaram-se formando um sistema complexo de exploração agrária”. White cita uma “zona de grande prosperidade agrícola que se estendia pelo norte da Europa – do Atlântico até o rio Dnieper”.
=> A Primeira Onda de riqueza trouxe consigo uma divisão do trabalho mais ampla, daí a necessidade de surgirem também novas formas de comércio e escambo, compras e vendas. Ainda assim, a fome e uma pobreza extrema permaneciam como regra principal da sociedade. Segundo o historiador Teófilo Ruiz, por volta do ano 1.300 a fome assolava partes da Europa em ciclos que se repetiam a cada três ou cinco anos. Nas palavras de Piero Camporesi, da Universidade de Bolonha, “a fome era um aspecto estrutural da realidade até o século 17”. De acordo com o historiador Richard S. Dunn: “Por causa da fome, Hamburgo perdeu um quarto de sua população em 1.565, Veneza perdeu um terço entre 1.575 e 1.577 e Nápoles quase a metade, em 1.656”.
=> Além da Fantasia
=> O sistema de riqueza da Segunda Onda que aflorou com essas novas idéias acabou por trazes consigo fábricas, urbanização e o secularismo. Esse novo sistema combinava a energia gerada pelos combustíveis fósseis e as tecnologias de força bruta que requeriam trabalho mec6anico e braçal repetitivos, dando origem à produção, à educação e à cultura em massa.
=> Construídas sobre os princípios e pilares da padronização, especialização, sincronismo, concentração, centralização e maximização da produção em escala, as economias industriais assumiram várias formas: desde o capitalismo anglo-americano até o comunismo stalinista, passando pelo “caminho da moderação” adotado pela Suécia até a variante hierárquica e altamente burocrática do Japão, bem como a variante dessa variante que impera na Coréia. Tudo inteiramente focado na produção em seus estágios iniciais e no consumo posterior.
=> A Onda de Riqueza Atual
=> Enquanto a Segunda Onda de riqueza trouxe a massificação, a Terceira Onda “desmassifica” a produção, os mercados e a sociedade. Da mesma forma, enquanto as sociedades da Segunda Onda adotaram células familiares menores que substituíram as antigas famílias expandidas e numerosas das sociedades agrárias da Primeira Onda, a sociedade da Terceira Onda reconhece e aceita uma diversidade muito maior de modelos familiares.
=> À medida que cada onda de riqueza ganhava força entre nós, elas se moviam desuniformemente pelo mundo, de maneira que hoje em dia em países como a China, Brasil e Índia podemos encontrar as três ondas sobrepondo-se umas às outras e movendo-se ao mesmo tempo: caçadores morrendo enquanto agricultores da Primeira Onda assumem a terra; agricultores mudando-se para as cidades para trabalhar em fábricas da Segunda Onda; cibercafés e novos softwares emergindo conforme a terceira Onda se torna uma realidade.
=> Nenhum sistema de riqueza pode se auto-sustentar sem uma sociedade e cultura que o hospede e abrigue. E essa própria sociedade hospedeira e a cultura em si são abaladas quando um ou mais sistemas de riqueza colidem.
=> Três Vidas, Três Mundos
=> É evidente que, da mesma forma que a industrialização gerou mais riquezas e maiores superávits de produção por habitante do que a economia agrária jamais seria capaz de gerar, a Terceira Onda de riqueza que emerge na sociedade atual também promete fazer a riqueza produzida por todos os sistemas anteriores parecer mínima e insignificante. Essa nova onda poderá aumentar não apenas a riqueza financeira e monetária, mas também a riqueza humana, aquela que criamos para nós mesmos e para todos os que amamos.

Comentários do Mauro
=> Acredito que um dos pontos mais interessantes focados nesse capítulo foi o destaque dado ao fato da possibilidade de existência de várias Ondas de Riqueza dentro de uma única sociedade num mesmo momento.... exemplificando com o Brasil.... Quais são os riscos e as potencialidades que isso nos trás?
=> Nós reclamamos demais da nossa condição atual, mas se virmos com bons olhos, o quanto o mundo prosperou em 100 anos? Foi algo absurdo de positivo.... sem esquecermos-nos das maleficências também, é claro.
=> Acredito que o grande fator de análise a ser feito não deve levar em conta somente os resultados em si, mas os resultados que nós obtemos com a capacidade produtiva que temos. Nessa visão, certamente estamos muito deficientes, pois temos condições tecnológicas e conjunturais para acabarmos com muitos dos grandes males do mundo, como a fome, a miséria e a poluição.... o diferencial está cada vez mais nas interações humanas e nos fatores culturais.... Será que estamos preparados para lidar com isso? E como gestores de empresas, conseguimos trabalhar bem essas situações?
=> “a Terceira Onda de riqueza que emerge na sociedade atual também promete fazer a riqueza produzida por todos os sistemas anteriores parecer mínima e insignificante”.... Como podemos nos preparar para isso? Como no Espaço Empresarial nós podemos atuar para apoiar os nossos membros?

Abraços

Mauro Cesar
Mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Resumo & Comentários do Livro Riqueza Revolucionária – Capítulo 02

Livro: Riqueza Revolucionária: O Significado da Riqueza no Futuro Autores: Alvin e Heidi Toffler Editora: Futura Editado em 2007 Resumos e Comentários Feito Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira

Parte 1 - A Revolução

Capítulo Dois: A Filha do Desejo:

Coletâneas:
=> “Riqueza é acima de tudo um acúmulo de possibilidades” Gabriel Zaid
=> O Significado da Riqueza
=> A riqueza é algo que satisfaz uma necessidade ou anseio
=> Poderíamos definir riqueza como qualquer posse, partilha ou não, que ofereça o que os economistas chamam de “utilidade” – ou seja, que nos propicie alguma forma de bem-estar ou possa ser trocada por outra forma de riqueza que propicie isso.
=> Administradores do Desejo
=> Seja por meio de ideologia, religião, publicidade, seja por outros meios, conscientes ou inconscientemente, em todas as sociedades as elites administram o desejo – ponto de partida para a criação da riqueza.
=> Obviamente, apenas aumentar o nível de desejo ou estimular a cobiça, que é diferente tanto da riqueza quanto do desejo, não basta para tornar alguém rico. As culturas que promovem o desejo e buscam riqueza não a alcançam necessariamente. Por outro lado, culturas que louvam as virtudes da pobreza, em geral, obtêm exatamente aquilo que acreditam e por que oram.

Comentários do Mauro
=> A definição de riqueza como um acúmulo de possibilidades modifica em muito a minha maneira de ver.... pois sempre vejo oportunidades nas ações do dia-a-dia e nunca associei a isso a “riqueza potencial”.
=> O desejo é uma grande moeda da riqueza.... concordo, mas a visão cultura do estímulo sadio ao desejo é mais uma ferramenta que o quadro gerencial pode utilizar, e que muitos não o fazem.

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Resumo & Comentários do Livro Riqueza Revolucionária - Capítulo 01

Livro: Riqueza Revolucionária: O Significado da Riqueza no Futuro Autores: Alvin e Heidi Toffler Editora: Futura Editado em 2007 Resumos e Comentários Feito Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira

Parte 1 - A Revolução

Capítulo Um: A Riqueza Pioneira:

Coletâneas:
=> A revolução da riqueza abrirá incontáveis oportunidades e novas trajetórias de vida, não apenas para grandes empreendedores e empresários convencionais, mas também para profissionais focados em áreas sociais, culturais e educacionais. Sim, ela abrirá novas possibilidades para exterminarmos a pobreza, tanto em nosso país como no restante do mundo. No entanto, esse convite para um futuro brilhante vem acompanhado de uma advertência: os riscos não estão apenas se multiplicando, mas aumentando de mode vertiginoso. Portanto, o futuro que se aproxima não é para os fracos de coração!
=> Modismos Administrativos
=> Para prever o futuro da riqueza, precisamos examinar não apenas o trabalho remunerado que fazemos, mas também o trabalho não-remunerado que realizamos como "prosumidores" (a ser discutido posteriormente).
=> Afrouxando As Rédeas
=> Os novos sistemas de riqueza não surgem com frequência, e não "chegam" sozinhos. Eles trazem consigo uma nova maneira de viver, um novo modelo de civilização. Em outras palavras, esses sistemas não suscitam apenas novas estruturas de negócios, mas também novos modelos de padrões de beleza física, além de novos valores e atitudes em relação à religião e à liberdade pessoal - os quais interagem entre si para modelar o sistema emergente de riqueza.
=> Guitarras e Anti-Heróis
=> As raízes da riqueza revolucionário podem ser rastreadas até 1956, ano em que, pela primeira vez, os chamados colarinhos-brancos - trabalhadores que exercem funções intelectuais e mentais - ultrapassaram o número dos colarinhos-azúis - ou operários - nos Estados Unidos. A mudança na composição da força de trabalho foi o ponto de partida para a transição de uma economia baseada em trabalho mecânico e manual para aquela baseada em conhecimento e/ou trabalho mental.
=> Notícias e Comentários "Engraçadinhos"
=> Atualmente, os papéis sociais estão mudando a toda velocidade nos vários países que realizam a transição para a economia do conhecimento. Os papéis de esposa e marido, pais e filhos, professores e alunos, patrões e empregados, executivos e líderes de equipes, todos possuem implicações psicológicas, assim como econômicas. Isso envolve não apenas as tarefas ou funções de uma pessoa, mas também as expectativas sociais que as acompanham.
=> No trabalho, enquanto as atribuições e títulos de vários cargos e profissões são renegociados continuamente, observamos uma crescente ambiguidade, alto grau de incerteza e de complexidade, bem como o aumento de conflitos.
=> Inteligência Artificial
=> Ferramentas Essenciais
=> A Revolução Industrial engrenou uma marcha acelerada e saltou para um nível superior de realizações, quando, além de construir máquinas para fabricar produtos, nossos antepassados começaram a inventar máquinas para fazer um número cada vez maior - e melhor - de máquinas. Hoje nás a chamamos de ferramentas de capitais ou essenciais. Esse mesmo processo em escala bem maior está agora ocorrendo com o que poderia ser chamado de "ferramenta C", ferramentas que usamos para gerar conhecimento, a forma de capital mais importante nas economias modernas.
=> Praias da Incredulidade
=> A combinação de um número cada vez maior de cientistas, ferramentas-C muito mais poderosas, comunicação em tempo real, colaboração global e uma base de conhecimento cada vez mais ampla está redefinindo as fronteiras da própria ciência, ao mesmo tempo que reabre questões que já foram muito abordadas pelos filmes-B de ficção científica.
=> Possibilidades Convergentes
=> É um erro encarar os avenços na ciência e na tecnologia como eventos "isolados". O verdadeiro retorno intelectual e financeiro ocorre quando dois ou mais saltos tecnológicos convergem ou são associados. Quanto mais diversos os projetos, mais cientistas envolvidos e mais avanços feitos, maior o potencial para novas justaposições que gerem resultados mais abrangentes. Com certeza, veremos muitas convergências desse tipo nos próximos anos.

Comentários do Mauro
a) Para colocar uma água nova num copo temos que jogar a água anterior fora..... essa é uma grande verdade na qual todos sabemos e que temos uma ENORME dificuldade de resolver e de até assumir que precisamos fazer..... mas a economia atual exige que façamos isso regularmente, então, passou a ser uma habilidade essencial.
b) Oportunidades..... essa é a grande essência do nosso atual modelo econômico. Oportunidades segmentadas, oportunidades globais, oportunidades locais, oportunidades especializada, oportunidades pela diferenciação, oportunidades pela atividade colaborativa, oportunidades pela tecnologia. Todo mundo pode estar no jogo econômico.... e ser feliz.... GRANDE MENSAGEM!!!
c) Quando vejo o contexto no qual estou inserido, na condição disponível, percebo o quanto de competitividade estou perdendo por não agregar recursos e conhecimentos acessíveis na hora certa e no momento certo.... ISSO ME DEIXA ANGUSTIADO.... agora, expandindo esse pensamento, o quanto as nossas milhares de empresas estão perdendo de competitividade por simplemente não saber o que está disponível e por não saber o que deveria ser aplicado? Tenho que pensar sobre um serviço para ajudá-los!!!!!!
d) Vivemos num mundo de convergências....isso é certo, entretanto, muitas das vezes não paramos para pensar todas as possibilidades de convergências que agregam valor nós podemos ter com os nossos produtos e serviços.... eu costumo ficar tonto quando faço esse exercício.... e você?

Mãos e Mentes a Obra!!!

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

Resumo & Comentários do Livro Riqueza Revolucionária

Livro: Riqueza Revolucionária: O Significado da Riqueza no Futuro
Autores: Alvin e Heidi Toffler
Editora: Futura
Editado em 2007
Resumos e Comentários Feito Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira


Sumário:
Introdução
Parte 1 - A Revolução
Capítulo Um: A Riqueza Pioneira
Capítulo Dois: A Filha do Desejo
Parte 2 - Fundamentos Profundos
Capítulo Três: Ondas de Riqueza
Capítulo Quatro: Fundamentos Profundos
Parte 3 - Reorganizando o Tempo
Capítulo Cinco: O Choque de Velocidades
Capítulo Seis: A Indústria do Sincronismo
Capítulo Sete: Uma Economia Arrítmica
Capítulo Oito: A Nova Realidade do Tempo
Parte 4 - Expandindo o Espaço da Riqueza
Capítulo Nove: O Grande Círculo
Capítulo Dez: Lugares de Alto Valor Agregado
Capítulo Onze: Alcance Espacial
Capítulo Doze: Um Mundo Despreparado
Capítulo Treze: Reversores de Impulsos e tendências
Capítulo Catorze: O Impulso Espacial
Parte 5 - O Terceiro Fundamento Profundo
Capítulo Quinze: Características do Conhecimento
Capítulo Dezesseis: O Petróleo do Amanhã
Capítulo Dezesete: Armadilhas do "Obsolescimento"
Capítulo Dezoito: O Fator Quesnay
Capítulo Dezenove: Filtrando a Verdade
Capítulo Vinte: Destruindo o Laboratório
Capítulo Vinte e Um: Os Administradores da Verdade
Capítulo Vinte e Dois: Coda: Convergências
Parte 6 - Prosumir
Capítulo Vinte e Três: A Metade Oculta
Capítulo Vinte e Quatro: Os Prosumidores da Saúde
Capítulo Vinte e Cinco: Nosso Terceiro Emprego
Capítulo Vinte e Seis: A Iminente "Explosão" da Economia Prosumidora
Capítulo Vinte e Sete: Mais "Almoço Grátis"
Capítulo Vinte e Oito: Tempestade Musical
Capítulo Vinte e Nove: O Hormônio da "Prosumicidade"
Capítulo Trinta: Coda: Canais Invisíveis
Parte 7 - Decadência
Capítulo Trinta e Um: O Evangelho da Mudança
Capítulo Trinta e Dois: Implosão
Capítulo Trinta e Três: Corroendo os Fios
Capítulo Trinta e Quatro: Complexorama
Capítulo Trinta e Cinco: A Solução Sepulveda
Capítulo Trinta e Seis: Coda: Após a Decadência
Parte 8 - O Futuro do Capitalismo
Capítulo Trinta e Sete: O Jogo Final do Capitalismo
Capítulo Trinta e Oito: Convertendo o Capital
Capítulo Trinta e Nove: Mercados Impossíveis
Capítulo Quarenta: O Dinheiro do Amanhã
Parte 9 - A Pobreza
Capítulo Quarenta e Um: O Futuro da Pobreza
Capítulo Quarenta e Dois: Caminho de Mão-Dupla Para o Amanhã
Capítulo Quarenta e Três: Atacando o Núcleo da Pobreza
Parte 10 - Os Novos Tectônicos
Capítulo Quarenta e Quatro: Qual a Próxima Surpresa da China?
Capítulo Quarenta e Cinco: O Próximo Anel de Bambo do Japão
Capítulo Quarenta e Seis: Europa: A Mensagem Perdida
Capítulo Quarenta e Sete: No Interior da América
Capítulo Quarenta e Oito: Fora dos Estados Unidos
Capítulo Quarenta e Nove: O Invisível Jogo dos Jogos
Capítulo Cinquenta: O Prólogo É Passado
Notas
Agradecimentos

Observações:
01) Cada Capítulo será colocado numa postagem específica
02) Dentro dos capítulos irei destacar os tópicos, mesmo que não tenha nada vinculados a eles.
03) Irei promover comentários por capítulo.

Atenciosamente;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

quinta-feira, 15 de maio de 2008

TRANSPERSONAL MANAGEMENT: LESSONS FROM THE MATRIX TRILOGY



O livro

TRANSPERSONAL MANAGEMENT: LESSONS FROM THE MATRIX TRILOGY


de Julio Francisco Dantas de Rezende

tem lançamento marcado para hoje, 15 de maio de 2008, quinta-feira,
na Likir House, em Nova Delhi, Índia.

Trata-se da versão em inglês do livro
Matrix e a administração transpessoal
do mesmo autor, também publicado pela E-papers.



Mais informações sobre o livro em
http://www.e-papers.com.br




Editora E-papers
http://www.e-papers.com.br
atendimento@e-papers.com.br
telefone (21) 2273-0138 e 2504-5618
fax (21) 2502-6612

Caso não deseje receber mais mensagens como essa
altere seu cadastro no site da Editora E-papers/Frutos

)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Aprendizado nas empresas

Lembra dos Comentários de Waldez Ludwig na Globo News?

ROI da educação

Hoje estava ouvindo o Diário da Manhã do Salomão Schvartzman, e a entrevista foi com o economista da educação Gustavo Ioschpe. Já conheço o Ioschpe há algum tempo, assino o feed de sua coluna na Veja. Mas algumas coisas que ouvi hoje me fizeram pensar bastante. É interessante ver como os economistas conseguem quantificar as informações. Eu sei que educação é diretamente proporcional a ganhos econômicos, mas com estes números fica bem mais claro: segundo Iosche o aumento de 1 ano na escolaridade média do povo Brasileira, significaria um aumento de 8% anual na economia.
E mais, ainda segundo ele, cada 1 ano a mais de estudo se reverte em um incremento de 20% no salário.
Sou cuidadoso com estatísticas, mas esta me parece bem próxima da realidade.
Na análise dele, educação é o investimento de maior retorno no Brasil, e é a maior taxa de ROI do mundo. Em nenhum lugar se tem tanto retorno por cada centavo que se gasta em sua própria educação!
Bem interessante, principalmente para aqueles que resistem a estudar mais.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Fontes de Consultas e Aprendizado Para Gestores

Esse espaço é reservado para que possamos colocar fontes de consulta e aprendizado para os gestores, tais como revistas, livros, jornais, canais/programas de rádio, canais/programas de tv, entre outros.

a) Jornais:
01) Gazeta Mercantil
02) Valor Econômico

b) Revistas:
01) Seu Sucesso
02) Exame
03) Exame PME
04) Harvard Business Review
05) Management
06) Info Exame
07) Info Corpore
08) Venda Mais
09) Mundo Project Management
10) Mundo Logística Empresarial
11) Treinamento e Desenvolvimento
12) Pequenas Empresas Grandes Negócios
13) Você S/A
14) Carta Capital

c) Programas de Rádio

d) Programas de TV

e) Sites na Web

terça-feira, 29 de abril de 2008

Se ainda não está pronto, desenvolva!

A causa mais comum da descrença em planejamento que noto em meus clientes, é a falta de visão estratégica. Principalmente na avaliação dos recursos necessários para a conquista do objetivo. Isso quase sempre se reverte no fracasso da empreitada pelo objetivo, porque agir como se já estivesse pronto para enfrentar um novo desafio, sem antes avaliar os possíveis obstáculos, é tão perigoso como subestimar um oponente em um duelo de artes marciais. Entramos na luta com a guarda aberta, e no primeiro golpe somos derrubados.

Já ouvi muitas pessoas dizendo que estabelecer metas é difícil e até mesmo inútil. Alguns clientes que participam de processos de coaching se queixam de já ter tentado aplicar técnicas de planejamento e não ter obtido bons resultados.
Com tantos bons autores difundindo as maravilhas de orientar nossas ações pelo resultado que queremos, o que geralmente acontece com quem tenta, é criar uma sensação de impossibilidade: - Isso ai funciona, mas não comigo!
Por que agir estrategicamente parece tão difícil?
Simples! apesar de tanto se falar em planejamento pouco se fala na principal causa de sucesso ou fracasso: O fator Humano! Ou seja, pouco se fala nas pessoas que vão trabalhar pela meta.
Pense em um momento de sua vida onde você se propôs a atingir um grande objetivo. Algo realmente desafiador, talvez virtualmente impossível. E quando você obteve sucesso, (e você certamente tem alguns casos assim em sua história) quando você atingiu seu objetivo, talvez ao se olhar no espelho, sua imagem tenha parecido diferente. Sua percepção sobre você mesmo havia mudado. Esta mudança pode ser algo que você teve que APRENDER para atingir seu objetivo, ou algum COMPORTAMENTO que você MUDOU, ABRIU MÃO ou ADQUIRIU. Pode ser uma HABILIDADE que você aperfeiçoou, ou uma combinação de tudo isto junto.
Em todos os casos, o que você fez foi desenvolver uma nova competência.

Por que tantos falham em buscar seus objetivos?
Por não avaliar o que precisam para ter sucesso!
Uma parte essencial em qualquer planejamento é organizar seus recursos. Nesta fase você reconhece o que já tem e descobre o que ainda falta. Sabendo o que falta, e estou falando sobre algo relacionado às suas competências, você tem a vantagem de poder trabalhar no que é mais importante para garantir o resultado.
O que nos separa dos nossos sonhos, é uma defasagem entre a pessoa que somos e a pessoa que teremos que ser para conquistá-los!
Para corrigir esta defasagem, é essencial traçar um plano de desenvolvimento para as competências necessárias. E o grande segredo aqui é VIABILIDADE e SUSTENTABILIDADE! Não adianta agir como se a competência já fosse uma virtude, você tem que desenvolvê-la em etapas, condicionando o aprendizado a cada passo. Também não adianta optar por ações que não condizem com seus valores, crenças e sua identidade.
Se fizer um plano terei garantia de sucesso?
Não! De forma alguma, de fato mais de 80% dos planos fracassam, mas sem eles não há como medir seus resultados. É importante entender que o plano fracassa, ou seja, a maneira como você inicialmente vislumbrou atingir o resultado não funciona, mas se o plano é bem feito e você tem uma boa idéia dos obstáculos que existem no caminho, estará atento para os ajustes de rota necessários e as chances de sucesso são enormes.
Infelizmente não existe uma fórmula mágica para garantir o sucesso, mas sem dúvida nenhuma, planejar o desenvolvimento das competências necessárias, com ações paralelas às atividades normais, facilita muito.
Como costumo dizer aos meus clientes: não existem metas impossíveis e sim prazos inviáveis com avaliações de recursos fantasiosas.
Você pode conseguir resultados fantásticos, desde que entenda o que precisa desenvolver em si mesmo para tal, e trabalhe com inteligência para fazê-lo.
Ou seja: se não esta pronto ainda, desenvolva!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Para dizer oi.

É com grande satisfação que inicio as postagens neste Blog. Fiquei feliz e honrado em assumir esta responsabilidade, pois o tema APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL é um tema que tem ligação direta com o meu trabalho.
Eu sempre achei que empresas deveriam parecer mais com escolas do que com empresas. É algo que ainda não esta na nossa cultura empresarial: se queremos bons colaboradores, temos que formá-los. E quem melhor para ensinar aos novos do que os mais experientes na empresa?
Para esta prática funcionar, temos que ficar atentos aos desafios, que não são poucos. Implantar uma cultura que leve a empresa a ser uma empresa que ensina leva tempo, enfrenta grandes paradigmas e principalmente, mexe muito com o ego das pessoas.
São estes desafios que pretendo abordar neste blog.
E recrutando mais colaboradores, espero que em médio prazo, consigamos reunir neste espaço informações úteis e atuais sobre o tema.